Exéquias
EXÉQUIAS cf. Defuntos.
Exéquias cristãs
§1680
Todos os sacramentos, principalmente os da iniciação cristã, têm por fim a última páscoa do cristão, que, pela morte, o faz entrar na vida do Reino. Então se cumpre o que ele confessa na fé e na esperança: “Espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir”.
§1690
O adeus (“a Deus”) ao defunto é a sua “encomendação a Deus” pela Igreja. É “a última saudação dirigida pela comunidade cristã a um dos seus membros, antes de o corpo ser levado para a sepultura” . A tradição bizantina exprime-o pelo beijo de adeus ao defunto:
Nesta saudação final, “canta-se por ele ter partido desta vida e pela sua separação, mas também porque há uma comunhão e uma reunião. Com efeito, mortos, nós não nos separamos uns dos outros, porque todos percorremos o mesmo caminho e nos reencontraremos no mesmo lugar. Nunca nos separaremos, porque vivemos para Cristo e agora estamos unidos a Cristo, indo para ele... estaremos todos juntos em Cristo”.
Exéquias das crianças mortas sem o Batismo
§1261
Quanto às crianças que morrem sem Batismo, a Igreja não pode senão confiá-las à misericórdia de Deus, como o faz no rito do respectivo funeral. De fato, a grande misericórdia de Deus, “que quer que todos os homens se salvem”(1 Tm 2, 4), e a ternura de Jesus para com as crianças, que o levou a dizer: “Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis” (Mc 10, 14), permitem-nos esperar que haja um caminho de salvação para as crianças que morrem sem Batismo. Por isso, é mais premente ainda o apelo da Igreja a que não se impeçam as crianças de virem a Cristo, pelo dom do santo Batismo.